terça-feira, 25 de maio de 2010



Sapos notas


Bom pessoal, estou postando uma atividade que eu empreguei com alunos do 1° ano do ensino fundamental, e eles amaram...Foi a invasão dos sapos notas na sala de aula.
Depois de contar uma história, em que as notinhas musicais foram brincar com os sapos e esses escaparam da lagoa e fugiram com as notas para a escola. Lá eles se esconderam na sala de aula,e os alunos foram convidados a procurar os 8 sapos que fugiram (DÓ a DÓ).
Foi uma festa. Ao final da aula cada aluno levou um sapo com uma notinha.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

J. S. Bach


Johan Sebastian Bach


Nasceu, numa família de músicos na cidade de Eisenach, em 21 de março de 1685 e morreu na cidade de Leipzig, no dia 28 de julho de 1750. Após perder seus pais foi morar com seu irmão mais velho, Joahnn Christoph, que lhe ensinou tocar órgão.

Em 1707, após ser convidado para ver o novo órgão da igreja de São Bnifácio, tornou-se o organista titular por 4 anos nessa função. Depois foi para igreja de São Basílio (época em que compôs a Tocata em fuga em Ré menor).

Trabalhou na corte de Weimar, e em 1717 vai para a orquestra de Cothen na corte do Príncipe Leopold como regente, onde compõe os 6 Concertos de Brandenburgo.
Em 1734, em Leipzig compõe o Oratório de natal. Nos seus últimos 10 anos de vida a cegueira começa a prejudicar seus trabalhos e sua última composição é a Arte da Fuga, que não fica totalmente concluída.

Não foi um músico que saiu de sua terra natal, porém mesmo assim sabia o que acontecia musicalmente fora do seu país, e incorporava esses conhecimentos em suas composições, colocando sua marca pessoal nelas.

Muitas de suas obras perderam-se, pois na época não se considerava importante preservar as obras musicais para as próximas gerações, pois se acreditava que a música que já tivesse sido executada já tinha cumprido o seu papel. Achava-se que a música seria substituída por outras mais recentes e melhores. Os 6 Concertos de Brandenburgo foram resgatados por Mendelssohn, em uma mercearia prontos para se transformarem em papel de embrulho. Até aos dias de hoje foram catalogadas 1080 das suas obras, porém muitas nem foram escritas, eram apenas composta por ele, tocadas e não registradas.

Durante a sua vida ele não teve tanto prestígio, quanto depois de sua morte. Suas obras ficaram no esquecimento até que Mendelssohn dirigiu a Paixão de São Mateus em Berlim em 1829.
Bach teve 20 filhos de 2 matrimônios, e entre seus filhos, muitos foram músico também.

Destacaram-se dentre eles Karl Felipe Emanuel Bach, Wilhelm Friedemann Bach, Johann Christian Bach. Os filhos o chamavam na intimidade de “peruca velha”, que seria “chapéu velho”.
Foi cantor, violinista, organista, mestre de capela, professor e compositor de música sacra. Foi mais conhecido como organista do que como compositor. Muitos não sabem que ele foi um excelente professor. Sua pedagogia era centrada no aluno (algo que não era muito comum na época). Tinha muita paciência, porém não tolerava alunos relapsos.

Obras mais conhecida:
• Tocatta e Fuga em Ré menor, BWV 565: exemplo de virtuosismo de Bach no órgão;
• Pastorale, BWV 590
• Prelúdios Corais;
• Cantata Herz und Mund, BWV 147: é encerrada com o famoso “Jesus Alegria do Homens”;
• Paixão Segundo São Mateus, BWV 244;
• Missa em Si Menor, BWV 232;
• O Cravo Bem Temperado, BWV 846-893 (volumes 1 e 2): 48 prelúdios e fugas;
• A Arte da Fuga, BWV 1080;
• 4 Suítes para orquestra: a mais famosas dessas suítes é a n°3 que incluí “Ária na 4ª Corda”;


Links interessantes:

Site onde tem uma cantata de Bach em alemão e sua tradução em português
http://cantatasdebach.blogspot.com/2009/03/bwv-2-ah-deus-olha-nos-do-ceu.html

Veja esse vídeo com um órgão maravilhoso!
http://www.youtube.com/watch?v=_FXoyr_FyFw

Referências

ALALEONA, Domingos. História da Música. São Paulo: Ricordi, 1978.

DROPS DE MÚSICA CLÁSSICA. Johan Sebastian bach. Disponível em: . Acesso em: 29 mar. 2010.

GÊNIOS MUNDIAIS. Johan Sebastian bach. Disponível em: . Acesso em: 29 mar. 2010.
O educador musical deve agregar conhecimentos de variadas áreas bem como estar disposto a experimentar variadas possibilidades.

O educador musical realiza múltiplas funções. Precisa estar atento a muitos aspectos que envolvem sua tarefa de educar musicalmente. Para cada situação, será fundamental desenvolver habilidade de planejamento, encontrar meios de experimentação e ser flexível nas suas propostas.
Quando se propõe a alfabetizar musicalmente deve atentar para todo o processo que envolve o aluno nessa etapa. Para tanto o conhecimento de estudos nessa área são imprescindíveis.
Pesquisando como o conhecimento gerado pelos educadores esclarece a transposição dos conceitos estudados para a área de música. Conhecer como a criança em processo de alfabetização assimila as informações e interpreta textos escritos, antes mesmo de compreender a relação intrínseca entre letras e sons.
Estudar autores como Emilia Ferreiro, psicóloga, especialista no estudo dos problemas da alfabetização, que utiliza os resultados da psicolingüística contemporânea e a teoria psicológica e epistemológica de Piaget, que demonstra o modo como a criança constrói diferentes hipóteses acerca do sistema de escrita, antes de chegar a compreender as hipóteses das bases que o sustentam.

Suas pesquisas apontam para as dificuldades lingüísticas, ortográficas, fonaudiológicas encontrada em crianças das séries iniciais.

Aborda o tema cognitivo envolvido na relação entre o todo e as partes, mostrando de que modo a criança em processo de alfabetização assimila relativamente informações disponíveis e interpreta textos escritos, antes de compreender a relação intrínseca entre letras e sons;
Atenta para o problema da falta de homogeneidade entre expressão oral e escrita, evidenciando que os recursos gráficos geram um espaço de significações que não são mera “codificação” da oralidade;

Deve estar atento a outras linguagens artísticas, Por exemplo: se, em uma turma, o tema central das aulas de artes está sendo a pintura expressionista, o professor poderá formular seu planejamento afinando-se a este tema, tentando encontrar na música os paralelos daquele modelo estético.
Conhecer a legislação federal, estadual e municipal, as diretrizes, os parâmetros curriculares e a matriz curricular da escola em que está trabalhando.
Estar em sintonia com os muitos recursos didáticos à disposição do professor de música como as gravações e os instrumentos musicais, imagens, fita cassete, o disco de vinil, o CD (Compact Disc), o MD (Mini Disc) e o MP3 player ,softwers para editoração de partituras, gravações, etc.

A educação musical se faz em sintonia com o mundo em que rodeia o aluno. Não dá para dissociar o aluno da sua realidade social, econômica, familiar. Para tanto o educador musical deve estar atento a muitas áreas distintas. Cada turma tem um histórico diferente. Pode ser de crianças, adultos, melhor idade, numa comunidade religiosa, numa entidade para pessoas carentes, até hospitais infantis, atuando junto com atores como os doutores da alegria. E para tanto o educador deve possuir conhecimentos variados para conhecer melhor cada aluno, cada realidade e poder extrair o que cada um tem de melhor dentro de si. Sendo assim ele estará pronto a experimentar as muitas possibilidades de atuação. Não há uma linha reta para se chegar a um processo de educação, tanto musical quanto a formal.
Como o rizoma (um tipo de caule que cresce horizontalmente passando por diferentes pontos subterrâneos), termo emprestado da Botânica e ampliado pelos filósofos Deleuze e Guattari (1996), passou a integrar vários dialetos, do cinema à cibernética e – por que não – à música (Borges e Fontes, 2005; Kreinz, 2004, entre outros).A metáfora tem como fundamento a multiplicidade. Sugere uma rede de idéias com inúmeras possibilidades que podem se conectar a outras em múltiplas direções conforme vão aparecendo oportunidades. É um processo, aberto, alterável, modificável, sempre em construção.
Na educação, essa imagem projeta um currículo flexível, apto a aceitar diversas configurações pedagógicas. Ou seja, rizoma simboliza uma concepção curricular aberta. Provoca ligações não lineares entre os conteúdos, convidando à experimentação.
Weichselbaum trouxe a idéia para a educação musical (2002), e Santos (2001) discutem questões curriculares a partir de incursões ao pensamento rizomático. Educadores musicais devem trabalhar no sentido de construir uma identidade epistemológica. Essa disciplina tem conteúdos, técnicas e procedimentos próprios, consistentes e coerentes. É preciso ter algum norte. É preferível pensar em um currículo flexível, arejado, com um professor alerta o suficiente para aproveitar oportunidades de aprendizado em todo lugar. Direcionando para assegurar a aprendizagem de conteúdos e procedimentos fundamentais da educação musical.
Referências

FURLAN, Lenita Portilho; FONTERRADA, Maria Trench. O PROCESSO INICIAL DO DESENVOLVIMENTO DA HABILIDADE. In: ANPPOM15., 2005, São Paulo. Um paralelo com a psicogênese da língua escrita. São Paulo: Unesp, 2005. p. 1 - 7.

ROMANELLI, Guilherme. O Planejamento no Estágio de música: Desafios e sugestões. Disponível em: . Acesso em: 21 nov. 2008.

FRANÇA, Cecília Cavalieri. Do Discurso Utópico ao Deliberativo: Fundamentos, Currículo e Formação do Docente para o ensino da música na escola regular. Disponível em: . Acesso em: 21 nov. 2008.

Inclusão Digital

Quando nos deparamos com a pergunta à respeito da inclusão digital parece ser algo não muito complexo, e não muito difícil de se alcançar em pleno século XXI. Porém quando se vai um pouco mais além, se vê que não é nada simples e tampouco fácil de atingir.

A princípio pensava-se que a dificuldade maior seria a aquisição do computador, pois poucas pessoas tinham acesso a eles. Eram caros e somente disponibilizados em ambiente de trabalho. Depois aos poucos foi ganhando espaço dentro dos lares, mas mesmo isso não tornou a tecnologia acessível.

É preciso que esteja ao alcance de todos. Para isso não basta que os preços estejam mais baixos, mas que o governo invista em acessibilidade, com qualidade, em máquinas e em sinais de internet, em instrumentalizar pessoas para que saibam como operar os computadores.

Mesmo com a política governamental proporcionando laboratórios de informática nas escolas públicas, a formação dos professores ainda é arcaica em relação aos processos tecnológicos. Falta a interação com o mundo virtual. Falta produzir documentos tecnológicos, incluir esse aluno e o fazer ser parte do processo, e não mero consumidor.
Entre 2000 e 2005 o número de brasileiros que acessavam a internet quase triplicou (5,8% em 2000 e 13,9% em 2005). Em 2009 a TELECO divulgou que 63 milhões de pessoas acessavam a internet no Brasil. O IBOPE aponta 66,7 milhões de pessoas acessando a internet, o que dá aproximadamente 21% da população de 10 anos ou mais.
O número em pessoas parece grande, mas a porcentagem ainda é muito pequena em relação à população total do país.

Dentro do sistema de ensino, no processo de aprendizagem o trabalho de inclusão vai desde dar condições para que os professores tenham total acesso ao conteúdo tecnológico, e o dominem completamente as ferramentas necessárias, até chegar a todos os alunos. Não somente para o aluno que possui um computador em casa, mas principalmente para aquele que depende do laboratório de informática da escola para o seu uso.

Depois de colocar ao alcance de todos os computadores, disponibilizar o acesso, instrumentalizar as pessoas para que saibam como utilizar os recursos, ainda falta essas pessoas saberem para que utilizassem tais recursos. Como modificariam suas vidas para melhor com o acesso à internet. O que fariam com isso. Como melhorar a vida, o trabalho, o lazer com tal conhecimento.

Com uma população que em muitas áreas carece até de saneamento básico, é difícil falar em inclusão digital. Primeiro deve-se pensar nas necessidades básicas, como alimentação, vestuário, saúde e educação, para depois chegar à inclusão tecnológica.

Uma parte da população já está excluída desde o nascimento. As pessoas com mais de 60 anos também fazem parte daqueles que provavelmente não conhecerão os recursos tecnológicos. Os analfabetos estão fadados a passar pela vida sem usufruir de qualquer privilégio referente à leitura, seja ela digital musical ou gramatical.
Com o tamanho do nosso país é complicado pensar em inclusão para todos. São muitas realidades diferentes. Desde o serão nordestino, os centros de cidades, os pampas. Tudo é muito diferente. Não dá para pensar em um só país. Somos muitos países dentre de um só.
Mesmo no círculo familiar, temos muitas pessoas que não conhecem e nem usufruem da internet, porém, temos também uma pessoa com aproximadamente 51 anos, dona de casa que nunca trabalhou fora, e quando o seu filho precisou ficar dois anos nos Estados Unidos, comprou um computador, instalou internet banda larga, contratou um professor e aprendeu no passo a passo a lidar com a internet. O professor ia na sua casa e a ensinou, desde ligar o computador, acessar a internet, etc. Depois de um certo tempo ela já estava acessando emails, tendo um Orkut e falando com webcam com seu filho.

Enfim, não basta só colocar à disposição da população. Deve-se ter um objetivo, um motivo para usar a internet. Desde lazer, estudo, até negócio.

Referências

BONILLA, Maria Helena Silveira. Inclusão digital nas escolas. Disponível em: . Acesso em: 17 maio 2010.

UFSCAR UAB. Inclusão digital. Disponível em: . Acesso em: 17 maio 2010

TELECO. Relatórios TELECO 2010. Disponível em: . Acesso em: 17 maio 2010.